A Associação dos Municípios da Microrregião do Vale Paraibuna AMPAR/CIMPAR atua no fortalecimento das principais demandas da população a partir do associativismo. Dentre essas necessidades, o órgão ressalta a importância de atuar junto à Regional de Defesa Civil da 4ª RPM, que atende 86 municípios, onde as questões ambientais estão diretamente ligadas aos aspectos de segurança e Defesa Civil.
Wagner Lisboa, assessor ambiental da AMPAR/CIMPAR, afirma que a entidade exerce caráter suplementar a todos os municípios e os setores da administração pública. E destaca os avanços da Regional de Defesa Civil da 4ª RPM em apoio aos municípios atendidos, fornecendo orientações técnicas para prevenção, mitigação, preparação, resposta e reestabelecimento.
Ele conta que, infelizmente, na maioria das vezes, as pessoas só se lembram da Defesa Civil no período chuvoso, em que a situação se torna crítica e o risco de acidentes se torna iminente. Mas, para ele, essa atuação “deve ser pautada na questão preventiva, com treinamento e capacitação dos coordenadores municipais de Defesa Civil, que trabalham o ano todo para não ter surpresas e já existir todo o aparato técnico e de resposta para situações mais complexas”.
Ações efetivas da Regional de Defesa Civil da 4ª RPM
O agente regional da Defesa Civil da 4ª RPM, Sub Tenente Jerônimo Santos, conta que, a partir de 2011, com os acidentes que ocorreram em Petrópolis, Teresópolis, dentre outras cidades, a maneira de trabalhar da Defesa Civil se modificou bastante no estado e no país. Ele explica que, anteriormente, o sistema funcionava centralizado em Belo Horizonte e que isso apresentava problemas para o desempenho de forma ampla e sistemática em todo o Estado.
A mudança está justamente no fato de que o órgão tornou-se descentralizado. É exatamente esse controle que o agente regional de Defesa Civil desempenha, atuando de perto nos 86 municípios da Regional.
O Sub Tenente ressalta que o trabalho deve ser feito durante o ano inteiro, para que nesses momentos críticos os impactos sejam menores. São diversas atuações e conscientização junto às prefeituras para que elas sejam responsáveis pela fiscalização, orientação e por mitigar os impactos.
“Defesa Civil é dever do Estado, mas também responsabilidade de cada cidadão. É muito importante que cada um promova a sua autoproteção, e sempre há tempo de fazer algo para proteger vidas e cuidar de riscos”, afirma Jerônimo.
Auditório da 4ª RISP, Cel PM Osvaldo de Souza Marques reunido com mais de 60 Coordenadores Municipais de Proteção e Defesa Civil da região
O agente regional também explica que, seja qual for o momento, o mais importante é colocar sempre o tema Defesa Civil em pauta e garantir que as pessoas passem a se questionar sobre a segurança das suas moradias e dos seus locais de trabalho.
Apesar de a região ter muitas demandas e de algumas áreas já terem um histórico mais complicado durante os períodos de chuva, ele afirma que é necessário dar atenção a todos os municípios em suas diferentes necessidades. De acordo com suas experiências, todas as cidades podem estar sujeitas a desastres e devem ter assistência disponível caso isso aconteça.
Ele declara que “a Defesa Civil não quer causar pânico, e sim trazer segurança”. Por isso, a conscientização é uma das etapas mais importantes para conseguir alcançar a prevenção.
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