PUBLIEDITORIAL

Cidade Alta concentra mais de 40% dos projetos de construção civil aprovados pela Prefeitura em quatro anos

Crescimento da região é vital para que Juiz de Fora enfrente desafio comum à maioria das cidades brasileiras que é a criação de novas centralidades
Inter Construtora

Entre os anos de 2018 e 2021, a Cidade Alta concentrou mais de 40% dos projetos aprovados pela Prefeitura de Juiz de Fora para o setor da construção civil. Considerando os últimos 23 anos, foram 2.579 autorizações. Os dados da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (SEPUR) comprovam a expansão demográfica que a região experimenta, sobretudo com o crescimento da oferta de condomínios residenciais horizontais e verticais. De acordo com o último Censo, a Cidade Alta abriga, aproximadamente, 7,1% da população da cidade.

Professor de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fernando Perobelli observa que esse panorama pode ser explicado por diversos fatores, mas sobretudo pela descentralização da renda antes bastante concentrada. “É evidente que a renda se espalhou por outros territórios. A cidade que era monocêntrica está se tornando policêntrica. A renda atrai atividades econômicas, e a construção civil tem papel fundamental no que se refere ao vetor de crescimento da Cidade Alta”.

A região ainda é uma das poucas de Juiz de Fora com áreas para expansão. Ou seja, ainda há terrenos disponíveis, e isso é um aspecto muito relevante para investidores e empreendedores, acrescenta o economista. Considerada zona mista, com empreendimentos imobiliários a preços acessíveis e ainda condomínios residenciais voltados para consumidores de maior poder aquisitivo, a Cidade Alta é um espaço democrático, com oferta para diferentes perfis econômicos. Umas das grandes responsáveis pela expansão demográfica e econômica da região é a Inter Construtora, empresa que já entregou mais de 3 mil apartamentos. Até o final do ano, esse número deve chegar a 5 mil.

“Pesquisa mostra que 80% das pessoas que compram um empreendimento nosso na Cidade Alta já moram na região. Geralmente é o filho que faz 18 anos e quer morar sozinho ou o casal que morava com os pais, mas quer permanecer nas proximidades.  Quando há oferta de moradia no próprio bairro, as pessoas tendem a ficar onde estão suas raízes. Isso é muito bom, porque fortalece o comércio, gera emprego e melhora a qualidade de vida”, destaca o CEO da Inter, Neylson Almeida.  

A Estrela Urbanidade também tem contribuído para a expansão da Cidade Alta. São três condomínios residenciais, sendo um já entregue e outros dois em desenvolvimento. “Nosso primeiro investimento, até inusitado, foi na Represa de São Pedro. Nossa intenção, em parceria com Prefeitura de Juiz de Fora, é fazer uma permuta e transformar a represa e seu entorno em um Parque Municipal. Enxergo a Cidade Alta com muito potencial, para solucionar um problema comum a todos os municípios do Brasil que são as cidades monocêntricas. A tendência é que Juiz de Fora se torne uma cidade policêntrica”, explica o sócio da Estrela Urbanidade, Rodrigo Mendonça.  

“Quando há oferta de moradia no próprio bairro, as pessoas tendem a ficar onde estão suas raízes. Isso é muito bom, porque fortalece o comércio, gera emprego e melhora a qualidade de vida”. Neylson Almeida

Comércio e prestadores de serviço optam pela região para a abertura de filiais

Um dos pioneiros do comércio na ocupação da Cidade Alta é o Grupo Bahamas que, em 1986, abriu sua primeira loja em São Pedro. “A escolha de empreender na região sempre foi uma decisão muito clara em nossa trajetória. Ela aconteceu logo no início da história do Grupo, quando tínhamos apenas três anos de caminhada. Ali já percebíamos que era uma área que tinha muito a crescer e com enorme potencial humano e comercial”, lembra o sócio fundador e presidente do Conselho Administrativo, Paulo Roberto Lopes.

“É uma das regiões que mais crescem no número de residentes. Este fator atrai muito o comércio. É uma região promissora no desenvolvimento do varejo, devido ao seu crescimento populacional na última década”, completa o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Juiz de Fora, Emerson Beloti.

Como nova centralidade, a Cidade Alta é tendência para empresas interessadas em ocupar espacialmente novos mercados. O economista Fernando Perobelli explica que os negócios estão passando por um processo de abertura de filiais. Antes, por exemplo, havia somente uma unidade no Centro da cidade de academias, laboratórios, planos de saúde e escolas. Recentemente, estão sendo inaugurados outros pontos, para atender a população com mais conforto, sem a necessidade de grandes deslocamentos.

É o caso da Unimed Juiz de Fora, que acaba de inaugurar uma unidade na Cidade Alta. “Com a mais completa rede de serviços de saúde próprios e conveniados do país, a Unimed não para de se estruturar para estar cada vez mais perto dos seus clientes. E com este propósito, lançamos a Unidade Cidade Alta, no bairro São Pedro. Esta unidade amplia o nosso alcance e a nossa capilaridade, oferecendo assistência à saúde com conforto e facilidade aos nossos beneficiários, e prestigia a região, que se desenvolve de forma exponencial”, destaca o diretor de Mercado da cooperativa médica, Glower Braga. 

Bahamas

“A escolha de empreender na região sempre foi uma decisão muito clara em nossa trajetória. Ela aconteceu logo no início da história do Grupo, quando tínhamos apenas três anos de caminhada”. Paulo Roberto Lopes

Mobilidade está na pauta do poder público

Secretário Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade, Ignacio Delgado observa que um ponto importante que requer a atenção da Prefeitura está relacionado à mobilidade urbana na Cidade Alta. Ciente das dificuldades, ele garante que o governo municipal tem estudado melhorias, para que o trânsito fique mais fluido na região onde residem cerca de 40 mil pessoas. Isto sem contar o enorme diferencial quando o assunto são perspectivas de desenvolvimento sustentável.  

“É importante considerar que a região está polarizada por unidades de pesquisa e também de atividades econômicas que têm potencial para germinar outras de maior intensidade tecnológica. Na região, nós temos capital humano, professor, estudante, além do campus da universidade. Há o escoamento da produção para o Distrito Industrial e, dentro dele, uma unidade do parque tecnológico vocacionado para novas energias. É uma região que só cresce e já é, em parte, uma nova centralidade”, observa o secretário.

“É uma das regiões que mais crescem no número de residentes. Este fator atrai muito o comércio. É uma região promissora no desenvolvimento do varejo, devido ao seu crescimento populacional na última década”

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