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O diretor comercial e de marketing do Bahamas Rodrigo Zata acompanhou o bate-papo entre Paulo Roberto Lopes e Paulo Cesar Magella
Durante a pandemia, os empreendedores de Juiz de Fora mostraram o poder de se reinventar. O projeto da Tribuna, Empreendedores JF tem a finalidade de valorizar esses feitos e apresentar os próximos passos, assim como o que foi aprendido nesse momento de dificuldade. O setor de alimentos acompanhou de perto todo esse processo. Ninguém melhor que o presidente do Conselho de Administração do Bahamas e vice-presidente do Grupo, Paulo Roberto Lopes, para esclarecer como as mudanças aconteceram, os desafios enfrentados e o futuro que está sendo construído.
Em entrevista ao editor da Tribuna Paulo Cesar Magella, Paulo Roberto conta que, no começo, duas grandes preocupações pautaram as medidas tomadas: “como manter a operação em funcionamento de uma forma segura para clientes e funcionários, e a preocupação de manter estoques para o abastecimento das famílias”, uma vez que as pessoas tiveram medo de ficar sem mantimentos e apostaram no abastecimento. Para que isso tudo fosse seguro, uma das primeiras medidas foi limitar a quantidade de pessoas nos mercados para garantir o distanciamento indicado.
Mas as mudanças também aconteceram internamente. O contato com os fornecedores, por exemplo, passou a ser feito 100% a distância – novidade para o grupo. Por causa do aumento da procura de produtos, a forma de distribuição também teve que mudar. De acordo com Paulo Roberto, “isso desafiou a realizar uma grande operação de distribuição e de reposição nas lojas em curto espaço de tempo. Precisávamos dar conta, pois manter a loja abastecida ajudaria trazer tranquilidade à população”.
Para que tudo desse certo, a comunicação com os funcionários e até mesmo com os clientes foi essencial para que os protocolos fossem seguidos, desde uso de máscaras a distanciamento, entre vários outros.
"Queremos estar cada vez mais próximos dos nossos clientes, uma proximidade de quem passa segurança e confiança. Uma proximidade que não está relacionada apenas com a distância física, mas também entendendo e atendendo as necessidades dos nossos clientes em suas diferentes ocasiões de consumo"
A importância da relação com os fornecedores
O Grupo Bahamas precisou se transformar para manter os preços e não impactar tanto o bolso dos consumidores. Paulo Roberto pontua que produtos como arroz e óleo de soja tiveram aumentos superiores a 30%. Ele esclarece que esse aumento foi repassado pela indústria, “em razão de impactos na mão de obra, devido aos afastamentos, e também escassez de matéria-prima em alguns setores”. Isso fez com que os consumidores substituíssem vários produtos por similares mais baratos.
A solução encontrada pelo Grupo Bahamas foi investir em negociações com fornecedores, buscando as melhores condições. “Fizemos negócios com aqueles fornecedores que traziam menores repasses de preços. Em alguns momentos, buscamos, inclusive, novos fornecedores para alguns produtos.” Esse caminho fez com que o grupo mantivesse as qualidades e, ao mesmo tempo, atraísse os consumidores, mostrando eficiência e preocupação. “Entre várias iniciativas, posso destacar que nossos rígidos protocolos de segurança contribuíram para nossos resultados, apesar da restrição, pois conseguimos transmitir segurança aos nossos clientes”, acredita Paulo Roberto.
As alterações necessárias às adaptações para esse novo momento mostraram que muitas coisas poderiam ser melhoradas. No Grupo Bahamas, elas realmente formam. A lição tirada disso foi que sempre é possível oferecer melhores serviços e produtos aos clientes, que, por outro lado, também se mostraram cientes das condições e respeitaram as restrições.
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