PUBLIEDITORIAL

No Caminho da Roça tem sempre aquela deliciosa feijoada

O segredo da receita campeã de pedidos é o tempero, o carinho e o jeito de fazer tudo certinho que Leonardo Belline aprendeu com a mãe

Por Caminho da Roça

Se no meio do caminho do poeta Carlos Drummond havia uma pedra, é certo que no Caminho da Roça haverá sempre feijoada. E das boas. Reduto de quem não dispensa uma boa conversa sobre temas que vão de política a futebol, com direito às melhores resenhas, o tradicionalíssimo bar, acredite quem quiser, foi fundado para ser uma lanchonete. No entanto, em menos de um mês de funcionamento, por pressão da freguesia, a ideia inicial foi abandonada, para que o Caminho da Roça se transformasse no que é até hoje.

“Eu comecei aqui para ser lanchonete. Eu mesmo fazia os salgados. Servia suco e vitaminas. Mas em um mês virou bar”, conta entre risos o proprietário Leonardo Belline. “Os amigos e clientes começaram a pedir cerveja na garrafa de 600 ml e a casa foi virando bar, naturalmente. Quando vi já estava abrindo à noite e servindo porções”.

Conhecido por ser um local onde as mais diferentes tribos se encontram, o Caminho da Roça também é famoso pela coexistência pacífica entre todos os fregueses, sem que haja rivalidades quando todas se juntam. Além das tradicionais porções de torresmo e tilápia e também da cerveja considerada uma das mais geladas da cidade, o bar recria um ambiente de muita camaradagem. “Temos também o ombro amigo”, observa Leonardo, ao destacar que já ouviu muitas confissões durante todos esses anos de funcionamento. 

“Todo dono de bar é um pouco psicólogo. Muitas pessoas conversam comigo, me pedem opinião sobre decisões que precisam tomar. Existe essa relação de confiança e eu gosto muito desse bate-papo. Fiz e ainda faço muito amigos” alegra-se Leonardo.

Nostalgia e sentimento no cardápio

Seguindo a linha comfort foods, comida caseira carregada de nostalgia e valor sentimental, o Caminho da Roça serve almoço de segunda a sábado. São quatro tamanhos de pratos. O P, feito para criança, serve também para quem come pouco. O M, montado em uma porcelana maior, atende quem precisa de um pouco mais de energia. O G é ainda mais generoso e o feijão é servido separadamente. Já o tamanho “Refeição” vem com todas as guarnições separadas, sendo o prato ideal para duas pessoas.

“A gente gosta de fazer comida mineira mesmo. Eu tenho sempre duas ou três opções, e nelas tento sempre colocar alguma coisa mais simples, básica, mais difícil de achar em outros restaurantes”, destaca o proprietário. A campeã dos pedidos pelos clientes é feijoada de sábado. Com tempero diferenciando, quem já comeu consegue reconhecer o gosto de olhos fechados.

“O segredo da minha feijoada é o tempero, o carinho e o jeito de fazer tudo certinho. Aprendi com a minha mãe, que faleceu em abril deste ano. Eu tenho uma funcionária que está comigo há 17 anos. Ela aprendeu a ser cozinheira com a minha mãe. Seguimos o mesmo processo que ela fazia. O nosso tempero caseiro, sem nada industrializado, é feito com alho, sal, salsinha e cebolinha refogados”, conta Leonardo, sem se preocupar em compartilhar a dica que faz seu bar ser um dos queridinhos da cidade.

DICA DO AÍRTON

O Caminho da Roça é um daqueles redutos butequeiros que – salvo o domingo – sempre são uma opção para uma boa refeição no almoço ou para um petisco e cerveja gelada no happy hour que se estende noite adentro. A feijoada aos sábados já é célebre. Mas vou deixar minha dica: fiquem de olho no cardápio e não percam a rabada de lá. É outro espetáculo!

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