Era abril de 2008.

Juiz de Fora amanheceu em alvoroço. Afinal, naquele dia 22, a cidade presenciaria a inauguração de seu primeiro shopping center e, com ele, a chegada de grandes marcas nacionais. Com uma arquitetura de encher os olhos que foi se desenhando na paisagem ao longo de pouco mais de dois anos de obra, seria possível à população entrar não apenas em um templo de consumo ou de entretenimento, mas em um sonho acalentado durante muito tempo. Assim, naquele dia, há 15 anos, a cidade teve a certeza de que nada mais seria como antes, sobretudo na sua Zona Sul.

Ícone de um marco importante do desenvolvimento de Juiz de Fora, o Independência Shopping colocou o município em outro patamar, quando comparado a outros centros urbanos. Seu mix de lojas e espaços acolhedores de convivência fazem o dia a dia mais simples, oferecendo ampla variedade de produtos, serviços, gastronomia, cultura e lazer em um único local.

Quem não se lembra da emoção de pisar no shopping pela primeira vez? De assistir a filmes tão aguardados no escurinho e no conforto das salas de cinema? Ou do cheirinho da pipoca? Dos passeios com as crianças aos finais de semana, dos grandes eventos, da reunião com os amigos nos cafés e na praça de alimentação? De saborear aquelas delícias que antes só eram acessíveis em anúncios da TV?

“Juiz de Fora é mais vibrante, mais feliz desde a chegada do Independência Shopping”, afirma a estrategista de marketing digital, Ciane Lopes, que adora frequentar o espaço tanto para reuniões de trabalho como para investidas culturais e de compras. “O shopping representa o ingresso na modernidade de uma atividade, o comércio, que é base de sustentação da nossa economia, da nossa tradição, da nossa história”, acrescenta Ciane.

Lojista, que apostou no projeto desde o início, Paulo César de Almeida Filgueiras traz na memória os desafios que precisou vencer, afinal, era uma cidade marcada pelo comércio de rua, com horários menos flexíveis de funcionamento e muito centralizado. A proposta do shopping alterava completamente esta dinâmica. “Aprender a crescer junto com o shopping foi um grande desafio”, afirma satisfeito por ter acreditado na proposta tão disruptiva para os padrões da época.

E, de fato, esse crescimento se deu e ainda se dá sob várias perspectivas, que vão além do negócio em si. A cidade, por exemplo, experimenta a expansão urbana no entorno do empreendimento, a atração de novos investidores, a ampliação da oferta de serviços e o aumento no fluxo de turistas. Trinta por cento do público que frequenta o Independência Shopping nos finas de semana são de outras cidades e mais de 300 mil pessoas visitam o espaço ao longo de um mês, dinamizando a economia local e da Zona da Mata.