A PJF sancionou a Lei que criou o Conselho e o Fundo Municipal de Saneamento Básico, reafirmando o seu compromisso com o direito universal de acesso à água. A aprovação desta lei é uma vitória que apenas 34 cidades no Brasil possuem. Essa lei, aprovada na Câmara Municipal, vai assegurar fontes de recursos para obras de drenagem, tratamento de água, esgoto e resíduos sólidos. É também um grande passo rumo à ampliação do acesso aos serviços de saneamento básico.
O projeto de despoluição do Rio Paraibuna foi retomado este ano e a PJF, atualmente, está finalizando os trabalhos para que a Elevatória Independência entre em operação. Com isso, o volume de esgoto que chega na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) União-Indústria irá aumentar significativamente: um salto no índice de tratamento dos atuais 7% para 39% ainda no primeiro semestre de 2022.
As próximas etapas do projeto estão encaminhadas. A empresa que irá construir o coletor de esgoto do Córrego Tapera já está contratada, e os projetos do coletor São Pedro e da ETE Santa Luzia estão sendo revisados. Investir em tratamento de esgoto é ter olhos atentos para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida da população. Com este processo, os benefícios são percebidos pelos cidadãos e cidadãs de Juiz de Fora e de municípios vizinhos, pois refletem na bacia hidrográfica da região.
Assegurar o acesso à água tratada é um direito humano, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em julho de 2010. Em Juiz de Fora, para garantir a eficiência na distribuição deste imprescindível recurso, a PJF está concluindo a quarta adutora, uma obra com vida útil estimada em 70 anos. Com um investimento de R$ 35 milhões, a nova adutora irá aumentar a capacidade de transporte da água das unidades de produção da Cesama até o centro da cidade e, deste ponto, para todo o município.
Os trabalhos atenderão o trajeto entre a Estação de Tratamento de Água (ETA) Marechal Castelo Branco (sistema João Penido) e o bairro Parque das Torres, atravessando o Rio Paraibuna até o Acesso Norte, na divisa entre a comunidade de Barbosa Lage e o Colégio Militar, seguindo até Santa Terezinha, e cortando novamente o Paraibuna, onde se interligará ao sistema de distribuição da Cesama. Cerca de 90% das obras estão concluídas.
Prioridade da atual gestão, neste primeiro ano foram assinados acordos importantes para a realização de obras de drenagem e contenção nas ruas José Lourenço (Borboleta), Rua José Orozimbo de Oliveira (Santa Luzia) e nas margens do Córrego Humaitá (Bairro Industrial); e de drenagem na Várzea de Benfica, no vertedouro do Parque da Lajinha, no Morro do Sabão, no bairro Santa Cruz e nas Fernando Lamarca e Bruno Simili (Distrito Industrial) e Paulo Botti.
Outros grandes feitos foram as construções de novas redes de drenagem entre a Rua das Margaridas e Rua das Árvores (Novo Horizonte), com 250 metros, e na extensão da Rua Paulo Moreira Guedes ligando a Zona Norte à Cidade Alta, com 300 metros, além da construção de duas escadas hidráulicas de 80 e 60 metros.
A atuação preventiva atenuou o impacto das águas na cidade. No período de estiagem, o Gabinete Comunitário priorizou a limpeza de bocas de lobo em áreas de risco. Mais de 1.300 bocas de lobo foram limpas, além de vários córregos pela cidade.